Foto: Senado Federal
O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Paraíba (Sifep) é contra o projeto de lei do senador Efraim Filho (União Brasil) que permite venda nos supermercados de remédios que não necessitam de prescrição médica, como analgésicos, antialérgicos, antiácidos e relaxantes musculares. A proposta está em tramitação no Senado Federal.
Ao Paraíba Já, o vice-presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Paraíba (Sifep), Sérgio Luis, explicou que a principal luta da categoria é contra a automedicação e, na visão dele, a proposta do senador contribui para essa prática ofensiva à saúde. Ele também defendeu a manutenção do exercício pleno da profissão e a sua importância.
“A gente entende que onde tem medicamento, onde tem dispensação de medicamento, seja controlado e não controlado, precisa do farmacêutico. Isso é um risco para a população, risco de vida. A gente sabe da questão da automedicação. A história da profissão farmacêutica, é combater a população de se automedicar”, frisou o representante da categoria contra a proposta de Efraim Filho.
Pelo ponto de vista técnico das organizações de saúde e farmacêuticas, o projeto é contrário ao funcionamento da categoria e, caso seja aprovado, pode causar danos à saúde dos brasileiros.
Na justificativa do projeto, Efraim afirmou que o Brasil precisa modernizar a legislação sanitária vinculada à assistência farmacêutica. Ele destaca que, em países mais ricos, os medicamentos que não exigem prescrição médica podem ser vendidos em estabelecimentos não farmacêuticos.
O Conselho Nacional de Saúde, ligado ao Ministério da Saúde, também já se posicionou e recomendou a rejeição do projeto sob o argumento de que a venda nos supermercados pode comprometer a qualidade dos remédios e dos pacientes, aumentando a automedicação e o mascaramento de doenças.
Por
Redação Paraíba Já
Fonte da reprodução
https://paraibaja.com.br/sindicato-dos-farmaceuticos-diz-que-projeto-de-efraim-e-um-risco-de-vida-a-populacao/
.jpeg)
0 Comentários