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Oposição nomeia Eduardo como líder da minoria para deputado manter mandato dos EUA

 Grupo usará resolução da Mesa de 2015 para evitar computação de faltas do deputado

Eduardo Bolsonaro está nos EUA desde fevereiroBruno Spada/Câmara dos Deputados – 04/02/2025

A oposição nomeou, nesta terça-feira (16), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como líder da minoria na Casa. A ação é uma estratégia para evitar que o parlamentar perda o mandato, pois está morando nos EUA desde os fim de fevereiro buscando sanções a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

O grupo está usando como base uma resolução da Mesa Diretora da Câmara de março de 2015, que prevê que membros da Mesa e líderes de partido terão as ausências justificadas de forma automática.

Anteriormente, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) era a líder da Minoria. Agora ela será a vice-líder e atuará de forma presencial na ausência de Eduardo.

Segundo o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi comunicado sobre a ação, mas não deve concordar, ou não, pois é uma previsão da Mesa Diretora.

A resolução, no entanto, não especifica se o líder precisa estar no Brasil ou quais poderiam ser os motivos das ausências. Somente a Mesa Diretora podem mudar a resolução.

A resolução foi apresentada pela então deputada federal Mara Gabrilli, atual senadora, em 2015.

“Analisada a questão, a Mesa Diretora, por unanimidade, resolveu rever o entendimento de Mesas anteriores, considerando justificadas as ausências de registro no painel eletrônico, nas Sessões deliberativas da Casa, somente dos Senhores membros da Mesa Diretora e dos Líderes de Partido”, diz o trecho.

Eduardo está nos EUA

Incialmente, Eduardo pediu licença por 120 dias, prazo máximo de afastamento permitido. A licença, contudo, já terminou.

Ele foi aos Estados Unidos alegando que iria “buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”. O pedido foi feito uma semana antes de o STF tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado. Na semana passada, o ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão.

A ação de Eduardo já resultou na aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo do golpe. A lei é uma espécie de “morte financeira”, sendo aplicada, na maioria das vezes, contra corruptos e violadores de direitos humanos.

O deputado também seria um dos responsáveis pela aplicação da tarifa de 50% a produtos brasileiros exportados aos EUA. Isso porque o presidente dos EUA, Donald Trump, ao anunciar a taxação, citou como um dos motivos o processo ao qual Bolsonaro foi condenado.

Atualmente, o deputado e Bolsonaro são investigados por suspeita de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A suspeita é de que Eduardo esteja nos EUA tentando interferir na Justiça brasileiro em prol de seu pai. A PF já indiciou pai e filho.

Fonte

https://portalcorreio.com.br/oposicao-nomeia-eduardo-como-lider-da-minoria-para-deputado-manter-mandato-dos-eua/

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