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Ainda sem consenso: possível entrada de Cícero divide membros da oposição na Paraíba

 

As movimentações da oposição para 2026 têm revelado divergências em torno de uma possível aliança com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP). Em declarações que repercutiram nesta terça-feira (02), por exemplo, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), defendeu a ampliação do arco oposicionista, incluindo Cícero e o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), enquanto o deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) adota posição contrária.

Durante a posse do novo procurador-geral de Justiça, Leonardo Quintans, Bruno afirmou que a oposição está de portas abertas para lideranças insatisfeitas com o governo João Azevêdo. “Se essas lideranças, a exemplo do prefeito Cícero, entenderem que não há espaço dentro do projeto do governo e quiserem somar forças conosco, claro que a oposição estará aberta ao diálogo”, destacou.

Já Ruy Carneiro, em entrevista à TV Norte-Paraíba, classificou como “incompatível” uma aliança com o prefeito da Capital. “A convivência hoje politicamente é praticamente nula. Muito difícil apoiar Cícero, mesmo que ele venha a ser candidato pela oposição. O eleitor não é idiota e precisa de justificativas claras para essas alianças”, afirmou.

O parlamentar reforçou ainda que sua prioridade é apoiar nomes já consolidados na oposição, como Efraim Filho (União Brasil), Pedro Cunha Lima (PSDB) ou Romero Rodrigues (Podemos). E, caso não se sinta representado, cogitou até mesmo repetir o gesto de 2010, quando optou pela neutralidade.


As falas revelam um impasse: de um lado, Bruno aposta na unidade ampla da oposição; de outro, Ruy mantém reservas e cobra coerência na construção de alianças para a disputa de 2026.

PB Agora

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