Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República disse ser natureza do cargo do presidente nomear e trocar nomes do primeiro escalão
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, comentou nesta sexta-feira (26) sobre a suposta troca de comando em sua pasta para a nomeação do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). Não é a primeira vez que a troca é comentada nos bastidores do Executivo, mas desde janeiro ainda não foi concretizada.
Para Macêdo, os comentários fazem parte de um “cerco político”. “Já são nove vezes que dizem que eu vou sair”, brincou.
O ministro disse entender o cargo do presidente Lula e a autonomia de nomear e trocar nomes do primeiro escalão, mas disse ter o assunto muito bem resolvido consigo mesmo.
“Eu tenho esse assunto muito bem resolvido na minha cabeça. O cargo é do presidente da República, ele tem o direito de nomear, colocar e tirar o ministro na hora que ele quiser, é da natureza do cargo”, declarou.
Macêdo acrescentou que está feliz com o trabalho que vem realizando. “Eu sou do quadro técnico-político, construí isso ao longo da minha história, do meu partido. Não sou de um projeto pessoal, sou de um projeto coletivo. Meu projeto eleitoral é a reeleição do presidente Lula. Se eu vou disputar ou não a eleição, [depende de Lula]”, disse.
O ministro acrescentou que não pediu para liderar o cargo da Secretaria-Geral da Presidência, mas é muito “honrado” por isso.
“O Lula nunca tratou comigo sobre saída do ministério. E eu reconheço que ele tira e coloca quando quiser. É da natureza da política, não tem nenhum sentimento ruim. Estou muito feliz de estar fazendo o que estou fazendo. Vou continuar servindo o meu país. Minha rotina é trabalho diariamente, meu ministério, que eu lidero, é um ministério de articulação política. Atuamos como meio campista que prepara a jogada para os centroavantes fazer o gol. Nosso papel é fazer a articulação política”, disse.
Macêdo classificou os comentários sobre a troca da sua gestão como “fofoca política”. “Vou continuar trabalhando e ajudando o presidente Lula. Defendemos a reeleição do presidente para consolidar e afastar de vez esses fantasmas do facismo. Queremos poder ver o que vimos o Lula fazer na Assembleia Geral da ONU: dando uma aula de democracia”, finalizou.
Do R7

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