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Ucrânia Acaba de Destruir a "Artéria do Petróleo" da Rússia... Escassez Já Começou




Ataques ucranianos expõem fragilidade da infraestrutura russa de energia

Filas de caminhões em estradas estratégicas da Rússia revelam um problema crescente: a escassez de combustível em regiões próximas à fronteira com a Ucrânia. Embora muitos possam associar essa situação às sanções impostas pelo Ocidente, a realidade é outra. Os ataques militares ucranianos contra refinarias e oleodutos vêm se mostrando muito mais eficazes em atingir o coração da economia russa.]

Refinaria em chamas

No dia 21 de agosto, a refinaria de Novoshakhtinsk, única em funcionamento na região de Rostov, foi atingida por drones ucranianos. Moradores relataram explosões e incêndios de grandes proporções, que rapidamente ganharam as redes sociais. Apesar de o Ministério da Defesa da Rússia afirmar que havia derrubado 49 drones naquela noite, as imagens das chamas e os registros de satélite da NASA contradizem a versão oficial.

importância dessa instalação vai muito além de sua capacidade de produção, estimada em 7,5 milhões de toneladas de derivados de petróleo por ano. Localizada a menos de 200 quilômetros do front de guerra, ela é responsável por abastecer tanques, veículos e geradores usados pelo exército russo no sul da Ucrânia. Com apenas uma refinaria ativa em toda a região, a destruição de Novoshakhtinsk representa um verdadeiro ponto de estrangulamento estratégico.

Estratégia repetida

Esse não foi o primeiro ataque. Desde março de 2024, a refinaria já havia sido alvo de diferentes operações ucranianas, com destaque para uma ofensiva em julho que teria destruído combustível avaliado em mais de US$ 540 milhões. Em dezembro, um ataque ainda maior envolveu mísseis e dezenas de drones, e o incêndio pôde ser visto até do espaço.

Especialistas em inteligência de fonte aberta (OSINT) têm usado dados de satélite e vídeos publicados por civis para confirmar a extensão desses danos. Essa prática tornou-se uma ferramenta fundamental para checar a veracidade das informações divulgadas por ambos os lados.

Impacto nacional

A ofensiva ucraniana não se limitou a Rostov. Refinarias em Ryazan, Saratov, Novokuibyshevsk e Afipskiy também foram atingidas, assim como o oleoduto Druzhba, que transporta petróleo russo para a Europa. Estimativas independentes indicam que até 14% da capacidade de refino da Rússia foi comprometida em 2024, um impacto que sanções econômicas tradicionais não conseguiram causar.

A consequência direta para a população russa foi o aumento recorde no preço da gasolina em agosto de 2025. O governo chegou a restringir exportações para tentar conter a crise, mas sem sucesso total.

Armas que mudam o jogo

Grande parte desses resultados se deve ao uso de drones de longo alcance equipados com inteligência artificial, capazes de navegar mesmo sob bloqueio de GPS. Mais recentemente, a Ucrânia apresentou o míssil de cruzeiro Flamingo, com alcance de até 3 mil quilômetros e capacidade destrutiva muito superior aos drones.

Enquanto isso, a Rússia tem recorrido a soluções improvisadas. Em agosto, Vladimir Putin chegou a autorizar o treinamento de militares e civis para abater drones com espingardas de caça, uma medida vista por analistas como sinal de desespero diante da ineficácia de sistemas antiaéreos modernos como o Pantsir e o Tor.

Narrativas em disputa

O contraste entre propaganda oficial e a realidade no terreno também aparece em episódios como o de Sevastopol, na Crimeia, quando explosões foram justificadas pelo governo local como “exercícios militares programados”, apesar de o Ministério da Defesa reconhecer um ataque de drones.

A reação da população foi imediata: muitos russos ironizaram nas redes sociais, acusando as autoridades de tentar “tratá-los como idiotas”

O que vem pela frente

Com a produção em massa do míssil Flamingo prevista para este ano, analistas acreditam que a Ucrânia terá condições de ampliar os alvos e aumentar a pressão sobre a infraestrutura russa. A Rússia, por sua vez, enfrenta um dilema: retirar defesas da linha de frente para proteger seu território interno ou continuar sofrendo perdas estratégicas.

Enquanto isso, os efeitos mais visíveis da guerra já chegam ao dia a dia dos cidadãos russos, que encaram preços de combustível sem precedentes e a percepção crescente de que o conflito está custando caro para todos.


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