Foto: Divulgação
O ex-lateral Léo Moura, que teve uma passagem pelo Botafogo-PB em 2020, está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por suposta ligação com a empresa Palpite na Rede, alvo da Operação Banca Suja, deflagrada nesta quinta-feira (16). A ação é conduzida pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD).
De acordo com as investigações, o ex-jogador teria atuado como garoto-propaganda da plataforma de apostas, divulgando em suas redes sociais links de cadastro que ofereciam bônus a novos usuários. Segundo a polícia, a prática é comum entre influenciadores e tem o objetivo de atrair apostadores e gerar lucros com base no número de cadastros realizados por meio dos links compartilhados.
Em nota, Léo Moura negou qualquer envolvimento com o esquema e afirmou que apenas participou de uma ação publicitária.
“Eu apenas fui contratado por uma empresa de publicidade para uso da imagem, mas sem vínculo com a empresa”, declarou o ex-jogador.
A Operação Banca Suja cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e determinou o bloqueio de R$ 65 milhões em contas bancárias de pessoas investigadas. As ações ocorreram no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, e na Baixada Fluminense, principalmente em Duque de Caxias.
O inquérito aponta que a organização criminosa teria movimentado mais de R$ 130 milhões em três anos, explorando jogos de azar on-line e praticando fraudes contra apostadores. A Palpite na Rede e suas redes sociais promoviam cassinos virtuais e apostas ilegais, sem autorização da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, órgão responsável pela regulamentação do setor.
Durante sua carreira, Léo Moura defendeu o Botafogo-PB, onde disputou 12 partidas em uma passagem que durou cerca de nove meses.
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